Jesus começou a falar-lhes em parábolas: «Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma
sebe, cavou nela um lagar e construiu uma torre. Depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu
para longe. A seu tempo enviou aos vinhateiros um servo, para receber deles parte do fruto da
vinha. Eles, porém, prenderam-no, bateram-lhe e mandaram-no embora de mãos vazias.
Enviou-lhes, novamente, outro servo. Também a este partiram a cabeça e cobriram de
vexames. Enviou outro, e a este mataram-no; mandou ainda muitos outros, e bateram nuns e
mataram outros. Já só lhe restava um filho muito amado. Enviou-o por último, pensando:
'Hão-de respeitar o meu filho’. Mas aqueles vinhateiros disseram uns aos outros: 'Este é o
herdeiro. Vamos matá-lo e a herança será nossa’. Apoderaram-se dele, mataram-no e
lançaram-no fora da vinha. Que fará o dono da vinha? Regressará e exterminará os vinhateiros
e entregará a vinha a outros. Não lestes esta passagem da Escritura: A pedra que os
construtores rejeitaram tornou-se pedra angular. Tudo isto é obra do Senhor e é admirável aos
nossos olhos?» Eles procuravam prendê-lo, mas temiam a multidão; tinham percebido bem
que a parábola era para eles. E deixando-o, retiraram-se
Aceitar ou rejeitar a autoridade de Deus revelada de Deus em Cristo e na sua palavra é uma questão crucial. O Senhor nos oferece, de graça, a sua companhia, o seu amor e tudo o que podemos desfrutar do seu Reino e da sua bondade. Ele oferece. A escolha é nossa: aceitar ou rejeitar. Essa oferta acontece a todo o momento, diária e permanentemente. Lutero lembrava isso diariamente quando enfatizava: "Sou batizado". E assim ele começava cada novo dia, certo do amor de Deus e de ser aceito por ele, o que o fazia aceitar novamente o precioso amor do Pai.