Sabedoria

Sabedoria, é em verdade, estar seguro do amor divino. Esta segurança chama-se confiança, que é dada a todos, e pode manisfestar-se em todos os assuntos e nas circunstância pelas quais o Pai conduz os nossos passos. É isso que o sábio rei expressa quando diz: "Lembre de Deus em tudo que fizer, e ele lhe mostrará o caminho certo" (Provérbios 3.6)

Felicidade na Sabedoria

A sabedoria nos fortalece e nos guia. Afastada dela, os caminhos não são felizes, porque, sem ela tudo acaba e morre. Essa sabedoria é Deus agindo em favor de cada criatura em amor e misericórdia. Ela se revelou plenamente em Jesus.
Felizes são todos os que ouvem a saberia de Deus revelada em Cristo. Porque ela se alimenta e se fortalece de misericórdia e amor para com as pessoas, especialmente em favor dos que sofrem, dos desamparados, dos fracos e dos afastados.

Deus nos ouve

Diariamente vivemos e conversamos com muitas pessoas. Trocamos idéias, experiências de vida, abraços, sorrisos. No entanto nem sempre conseguimos ouvir com atenção o que as pessoas nos dizem. Por isso a palavra de Deus diz: "eu ouvi a sua oração e o pedido que você fez na minha presença".

Como andam suas conversas com Deus? São constantes ou acontecem apenas nos momentos difíceis?

Nossas conversas com Deus podem acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar, mas não esqueçamos de orar, louvar e engrandecer o nome do Senhor unto com outras pessoas é muito importante e fortalece a comunhão.

"Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai ..."(Mateus 6.6)

Quaresma

"Jesus diz: nem só de pão a gente deve viver, mas, também das palavras que Deus falou e deixou para nós" Mateus 4.4

O tempo de Quaresma convida-nos a voltar os olhos para a aliança que Deus fez conosco, buscando o perdão, a reconciliação e a comunhão como ele o com os irmãos, e deixando de lado tudo o que nos impede de viver o seu amor.

 (texto retirado de http://www.luteranos.com.br/mensagem/032.htm)

A Quaresma é, então, tempo oportuno para encontrarmos nossa voz interior, nosso equilíbirio, nossa orientação. A essa voz interior damos o nome de CORAÇÃO. Para nós o coração é o centro das emoções. As emoções mais profundas de ódio ou amor passam por ele. Ele é uma espécie de filtro do que vai nas nossas mentes, nas nossas intenções. Entretanto, nosso coração nem sempre consegue cumprir seu papel de ser um ponto de equilíbrio de nossas intenções. Nem sempre ele consegue trazer com pureza a nossa VOZ INTERIOR.

Há comportamentos nossos que já estão tão enraizados que nosso coração não consegue mais detê-los. O coração vai ficando tolerante com esses comportamentos. Aprendemos com o tempo a silenciá-lo. Ele torna-se tão submisso que simplesmente aprova tudo o que fazemos. Nosso coração não nos condena mais, não nos questiona mais. Não sentimos mais aquele tremor diante de uma pessoa em sofrimento, diante de uma situação de desgraça. Nesse caso é comum que se diga que temos "coração de pedra". O coração não reage mais diante dos sofrimentos alheios. Quando isso acontece, perdemos parte de nossa humanidade, perdemos algo daquilo que nos faz imagem de Deus (1 Jo 3.17). Nesse caso, só nos resta pedir incessantemente a Deus: "Ó Deus, cria em mim um coração puro" (Sl 51.10).

Outras vezes nosso coração nos condena em tudo. Nosso coração não nos dá paz. Nós nos tornamos pessoas insatisfeitas, pois ele está nos cobrando a todo momento uma atitude, uma posição diante das coisas e dos fatos. Ele exige que nossas ações seja norteadas por uma pureza total. É possível que nesse caso nosso coração assimilou tanto a lei que, em vez de nos ajudar e nos orientar, nosso coração torna-se um carrasco legalista. Ele não é mais movido por sentimentos e intenções verdadeiras, mas por leis rígidas que lhe foram impostas. Ele funciona como uma máquina de calcular: isso é certo e isso é errado; faça isso e não faça aquilo. Nosso coração parece cobrar de nós uma perfeição que não podemos alcançar. Ele não nos orienta mais a agir por amor, mas nos torna escravos de preceitos, de normas, regras, de leis.

Nosso coração é nosso ponto de orientação no amor a Deus e ao próximo. Se ele está tão relaxado que não nos faz mais ouvir a nossa voz interior ou está tão enrijecido pela lei que não cessa de impor comportamentos, ele não nos orienta mais.

Que o período de Quaresma seja uma oportunidade para essa preparação que envolve a provação. Que nos deixemos provar para recuperarmos nossa voz interior, nosso coração. Se porém, sairmos dessa experiência pesados ou carregados de culpa ou condenação, vale lembrar aqui o que encontramos em 1 Jo 3.20: "Se nosso coração nos condena, sabemos que Deus é maior do que o nosso coração. Não sucumbiremos na provação nem na tentação do tempo de Quaresma. Esse é sentido do domingo de Páscoa para onde a Quaresma aponta: "DEUS É MAIOR QUE O NOSSO CORAÇÃO".

Trabalhos dentro e fora da Igreja

Templo e igreja não podem nem devem ser o hotel dos filhos de Deus. Ali juntamos força, adoramos, ouvimos a Palavra, crescemos na fé para voltarmos felizes para casa.
Nossa verdadeira missão está fora da igreja, no convívio com as pessoas, nos diferentes  trabalhos que temos e nas oportunidades que aparecem de amar o semelhante.
Ir a igreja é importante e necessário. Ali celebramos o amor do Pai,  que enviou Jesus para abrir as portas do paraíso eterno, conhecemos sua história e sua vontade, para que possamos segui-las cada vez mais, e carregarmos as baterias para viver o amor no cotidiano.

Estamos na era da comunicação. Não faltam meios nem instrumentos para que as pessoas entrem em contato umas com as outras. No entanto, é cada vez maior a solidão e o medo de não ser escutado. Em Deus, sempre temos ouvidos abertos. Ele, que conhece as nossas necessidades, com certeza, nos escuta e atende as nossas súplicas.

Deus é o Senhor da história e não quer que o desrespeitemos. Desrespeito é culpa do indivíduo, dos governantes, da comunidade e da sociedade. Não ficam sem consequências. Catástrofes não são simplesmente destino, mas enviadas por Deus, que diz: "Eu sou o Senhor teu Deus, não terás outros deuses diante de mim"

A casa de Deus, é um convite à oração. Quem nelas ora, pode estar certo de que é ouvido e que nenhuma de suas palavras caem no vazio.

Lugar de Oração

Cada elemento do templo construído por Salomão tem uma mensagem:

• A arca da aliança é sinal da presença de Deus na história.
• As tábuas recebida por Moisés com os dez mandamentos são o sinal visível da revelação divina.
• Os querubins, que protegem a arca com suas asas, são o símbolo de proteção de Deus ao seu povo.
• A tenda simboliza a fidelidade de Deus, é o lugar do encontro com ele.

Estes elementos falam por si, são pregação de consolo para a comunidade em tempos difíceis.

Quando o Pai parece distante ou até ausente, eles apontam para ele assegurar ao povo que ele não os abandonou, mas está próximo. Além de ouvir a mensagem, seus filhos podem senti-la e vê-la através de símbolos  representados no templo. Assim é Deus: revela-se por todos os meios, garantindo a sua presença. O pão e o vinho na Santa Ceia são sinais visíveis da sua fidelidade e do seu amor por nós.

A fé cristã saudável, equilibrada e verdadeira, não tranca Deus dentro da igreja, muito menos a dispensa para a prática da religião. A fé cristã é comunitária. Que todas as pessoas viver a sua fé e ter espaço para a vivência da espiritualidade em sua comunidade!

Vamos construir uma igreja?

Vamos construir uma igreja! Não de tijolos e madeira, mas uma Igreja de gente. Gente que sonha junto. Gente que compartilha. Gente que sofre de forma empática. Gente de espírito comunitário, como é a fé cristã.



Sinta-se convidado pelo próprio Senhor da Igreja, Cristo Jesus.

Um Líder Sabio

Bom seria se nos inspirássemos em pessoas sabeis como Salomão, que com uma liderança amena e tranquila, ele conseguiu conquistar respeito e admiração dos seus próprios cidadãos e dos seus vizinhos, e Martim Lutero que foi um grande líder a serviço de Deus.
Sejamos sabeis também para desenvolver outros dons.

Há 466 anos, falece Martim Lutero.

Confiar em Deus acima de todas as coisas e buscar forças na obediência a seus mandamentos nos fará caminhar em humildade e retidão perante o Senhor. Assim, ele orientará nossas decisões e a sua justiça nos ajudará a sermos juntos em relação ao nosso próximo.
Ao confiarmos apenas em nós mesmos e na nossa sabedoria, falhamos e prejudicamos o próximo. A nossa natureza nos induz à autossuficiência, caminho onde esquecemos da Palavra que diz: "Não fique pensando que você é sábio" (Provérbios 3.7)
Somente a sabedoria que vem de Deus nos conduzirá pelos caminhos da vida com justiça e nos capacitará ao uso responsável dos dons a favor do próximo.

O Senhor conduz os acontecimentos. Nem sempre o percebemos. Mas ele faz com graça e misericórdia, com sabedoria e bondade. Veja este dia de sua vida como uma gradiosa manifestação do cuidado de Deus por você.

Deus nos ensina que, para prevenir muitos problemas, é melhor mostrar o que não devemos fazer. - Castelo Forte

Esquecemos com facilidade, atos maravilhosos que Deus realizou e realiza a todo instante, beneficiado a nós e o mundo. Um sinal muito grande do seu amor é a Santa Ceia, na qual somos lembrados da morte de Jesus Cristo em nosso lugar e da sua ressurreição para fazer de nós participantes do seu povo que caminha rumo a eternidade.
Não esqueçamos de olhar para os sinais da bondade de Deus. Em especial, busquemos perdão e força na Ceia do Senhor, que é o amor de Deus em ação para salvar pessoas. Fazendo isso, o próprio Salvador habitará em nossos corações e mentes, guiando-nos à Grande Ceia na casa celestina.

A Ceia do Senhor é um dom maravilhoso de Deus para o nosso bem. Façamos uso dela abundante e responsavelmente, Deus nos estende o seu amor e a sua graça, apaziguando os nossos corações aflitos, abrindo-os para a ação em favor do nosso próximo.

Interdependência Humana

Quando Deus criou o ser humano, criou-o como homem e mulher. Não os criou para viverem isolados ou interdependentes, mas para formarem uma comunhão íntima de vidas. Ambos foram igualmente valorizados e abençoados pelo Criador.
Ao viver em interdependência descobre-se a dignidade dos outros e o valor do respeito à sua liberdade. Aprende-se a dar importância de dizer a verdade com amor, sem desvalorizar ou minimizar a outra pessoa. Descobre-se de como é importante ter olhos que enxergam além do preconceito e quanta riqueza consiste em valorizar o outro. Tudo isso aproxima, une e edifica as pessoas.
Homem e mulher são chamados e desafiados a amar um ao outro como amam a si mesmo, usando o amor de Jesus Cristo.
Cristo ama a todos igualmente e não faz distinção de pessoas: "Desse modo não existe diferença entre judeus e não-judeus, entre escravos e livres, entre homens e mulheres: todos vocês são um só por estarem unidos com Jesus Cristo" (Gálatas 3.28)

Liberdade Cristã

Pela fé e pelo amor, a pessoa cristã é livre de tudo e não está sujeito a ninguém.
Todos somos convidados a viver nesta liberdade que vem de Cristo. Ela promove a vida e edifica a pessoa e a Igreja como um todo, a partir da vivência do amor. A sua nobreza consiste em servir e amar o semelhante, respeitando-o em sua limitações e sua dificuldades. Assim, a pessoa cristão poderá compreender que tudo é permitido, mas nem tudo edifica, e orientará todos os seus atos por condutas que edificam. Tendo esta compreensão, buscará não apenas os seus próprios interesses, mas também respeitará os interesses dos outros.

Aqueles que sentam na mesa do Senhor na casa do Senhor estão em comunhão viva com ele.

"Jesus Cisto diz: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida." (João 8.12)

Salmo 147


Aleluia! É bom cantar louvores ao nosso Deus; é agradável e certo louvá-lo.
O Senhor Deus está construindo de novo Jerusalém; ele está trazendo de volta o seu povo, que foi levado como prisioneiro para outro país.
Ele cura os que têm o coração partido e trata dos seus ferimentos.
Cantem hinos de louvor ao Senhor; toquem músicas na lira em louvor ao nosso Deus.
Ele cobre de nuvens o céu, manda cair chuva na terra e faz crescer grama nas montanhas.
Ele dá de comer aos animais e alimenta os filhotes dos corvos quando eles pedem.
O que agrada a Deus não são cavalos fortes nem soldados corajosos,
mas, sim, as pessoas que o temem e põem a sua esperança no seu amor.

Tentações

Vivemos rodeados por tentações que podem nos afastar do caminho ensinado por Jesus. Para evitá-las ninguém pode dispensar a graça e o perdão de Deus. Sozinhos, não conseguimos resistir a elas. Por isso, o apóstolo Paulo garante: "Quando ema tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela". Esta certeza pode nos deixar tranquilo, porém, não acomodados. Ela nos compromete a um viver constante com Deus, ao exercício diário da fé. Não há outra forma de permanecer no Senhor a não ser pela fé. E este dom  gracioso do Pai, que nos foi concedido no Batismo e experimentado na vivência diária.

A Tentação de Cristo (Mateus 4.1-11)


A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.
Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães,
Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.
Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do tempo
e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito:
Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem;
e:
Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.
Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: não tentarás o Senhor, teu Deus.
Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles
e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito:
Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.
Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram.

Sempre parece que podemos resolver tudo na ponta de um dedo, no conforto de nossa casa, sem assumir maiores responsabilidades ou compromissos. Esta forma de pensar, por vezes, também é transferida para a vida cristã.
O grande objetivo da nossa vida é viver e exercitar o amor de Cristo para a humanidade. É bem verdade que, em Cristo, a corrida já está ganha e a vitória, garantida, pois ele morreu para a nossa salvação. Mas esta certeza não pode estancar o nosso agir. Pelo contrário, deve impulsionar-nos para permanecermos em movimento, experimentando o que Jesus nos ofereceu: uma vida em comunhão e amor.

Coloque-se no lugar do outro, conheça suas necessidades e,  então, use a criatividade, a persistência e a paciência para apontar-lhe o Evangelho que salva e liberta.

"O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão" (Provérbios 17:17)

O melhor amigo que podemos ter é Jesus.

O evangelho é a boa notícia que Deus nos dá em Cristo, de graça, unicamente pela fé em Jesus - salvação do pecado, da morte e da condenação eterna. Está é a Boa Nova que temos o privilégio e responsabilidade de anunciar a todos. Então, ouça, aprenda e creia.